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A casa de farinha localizada no Centro Comunitário de Produção Ypuarana, zona rural do município de Lagoa Seca, recebeu, na última quarta-feira, 23, a visita de agricultores do Assentamento Chã do Bálsamo, de Matinhas, município do Brejo paraibano. A visita fez parte do intercâmbio organizado pela COONAP (Cooperativa de Trabalho Múltiplo e Apoio às Organizações de Autopromoção), que presta assistência técnica, social e ambiental aos agricultores de assentamentos de reforma agrária. Os assentados foram recepcionados pelos agricultores Severino de Moura Maciel, Osvaldo de Moura Maciel e Francisca de Moura Maciel Barbosa, conhecida como Donga, que é presidente da Adesc (Associação de Desenvolvimento Econômico, Social e Comunitário) do Almeida, comunidade onde residem e onde a casa de farinha está localizada.
Durante o intercâmbio, os assentados de Matinhas conheceram as instalações da casa de farinha e receberam dos agricultores sobre o seu funcionamento, os equipamentos e comercialização dos produtos derivados da farinha e mandioca, entre eles, tapioca, beiju, bolos, biscoitos e a própria farinha. A casa de farinha, inaugurada em 2009, através de convênio entre a Energisa, a Eletrobrás, o governo do Estado e a Adesc, recebeu um investimento de mais de R$ 500 mil e produz aproximadamente cinco toneladas de farinha por mês, conforme informações passadas por Donga para os assentados, que pretendem levar as experiências adquiridas para fortalecer a cultura da mandioca como geração de renda na região onde moram e promover melhoramentos na casa de farinha que possuem no assentamento, transformando-a em uma Unidade Demonstrativa.
Além de conhecerem todo o processo de produção da farinha, desde a chegada da mandioca, os assentados estiveram na cozinha industrial, onde os derivados da mandioca são produzidos e em seguida, comercializados em feiras agroecológicas de municípios vizinhos ou em escolas da rede pública. Durante o dia, os assentados também visitaram a horta, feita com princípios agroecológicos, sem uso de inseticidas, com produção diversificada e sustentabilidade social, o poço artesiano, a barragem subterrânea, o tanque de peixes e equipamentos como o tratorito.
Os técnicos da COONAP que acompanharam os assentados, Edeilson Antônio da Silva, Paula Cristiane da Silva e Hildebrando Ribeiro Neto, destacaram a importância de intercâmbios como aquele, em que assentados visitam regiões com características semelhantes às que eles residem. O Assentamento Chã do Bálsamo possui 42 famílias assentadas e tem como principais culturas a laranja e a banana.
Facebook: www.facebook/coonap.ates
Karina Araújo
Assessora de imprensa
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BONS EXEMPLOS,
COONAP
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